O Público certamente não se importará que eu reproduza aqui uma notícia de há exactamente um mês.
Este desfecho era antecipado há anos e anos, por exemplo pelo Arq.º Pulido Valente. Sublinhe-se o absoluto descaramento do Município na altura, ao invocar a necessidade de expropriar uma faixa de enorme largura para realizar um arruamento em que a maior parte é espaço verde, livre, entre os dois sentidos de trânsito. Admira-me é que não haja uma acção que responsabilize pessoalmente quem na altura decidiu isto.
Mas o processo ainda não terminou, porque agora ainda é preciso que os expropriados exijam o pagamento da indemnização estabelecida pelo STA, e que ela seja efectivamente paga. Adianta insistir que a Justiça tem de ser a prioridade das prioridades em Portugal, porque sem o cumprimento de regras é impossível a sociedade funcionar saudavelmente? Parece que não.